RPG Armada de Hogwarts
Os Senhores Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, fornecedores de recursos para bruxos malfeitores, têm a honra de apresentar:

O RPG ARMADA DE HOGWARTS!

O Sr. Aluado apresenta seus cumprimentos e sugere que você tome juízo e se registre logo!

O Sr. Pontas está de total acordo com o Sr. Aluado e diz que se você já estiver registrado, a melhor coisa a se fazer é ficar conectado...

O Sr. Almofadinhas gostaria de deixar registrado o seu espanto de você ainda estar lendo isto e não ter se registrado/logado!

O Sr. Rabicho lhe deseja um bom dia e um bom RPG!
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Os Senhores Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, fornecedores de recursos para bruxos malfeitores, têm a honra de apresentar:

O RPG ARMADA DE HOGWARTS!

O Sr. Aluado apresenta seus cumprimentos e sugere que você tome juízo e se registre logo!

O Sr. Pontas está de total acordo com o Sr. Aluado e diz que se você já estiver registrado, a melhor coisa a se fazer é ficar conectado...

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 Enredo do RPG Armada de Hogwarts

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MensagemAssunto: Enredo do RPG Armada de Hogwarts   Enredo do RPG Armada de Hogwarts I_icon_minitime10/11/11, 12:25 pm

— Capítulo um —
It Never Ends

24 de Dezembro, 2009.

Um coral infantil entoava cânticos natalinos para um público considerável ao lado de uma modesta capela com uma coroa ornamental de flores suspensa em sua porta encarquilhada, sensibilizando as mães que assistiam a apresentação. As árvores do povoado de Ottery St. Catchpole tinham suas ramagens sacudidas por uma súbita brisa, todas elas enfeitadas do tronco até a copa pelos festivos moradores. Embora as catedrais e bares estivessem lotados de atrações, nenhum deles beirava o ambiente da Toca.

A Toca era uma residência ímpar. Seus andares eram tortuosos e desafiavam as leis da física e seus terrenos eram ocupados por galinhas castanhas e gordas e seres que mais pareciam batatas ambulantes, pragas de jardins se escondendo dos habitantes. Esta era a visão de um casal com seus três filhos, dois deles garotos que apostavam corrida até a mesa de jantar posta do lado de fora da casa, para assim melhor acomodar os convidados, e uma sonolenta ruiva nos braços da mãe.

Harry Potter e sua esposa, Gina, se encaminharam ao núcleo das comemorações, onde sua sobrinha, Rosa Weasley, aparentava estar desligada do mundo, seus lábios se mexendo com semelhante rapidez em que seus olhos captavam as linhas de um exemplar intitulado Os contos de Beedle, o Bardo e Alvo e Tiago cumprimentavam seus avós, Arthur e Molly, a última pondo as últimas travessas da ceia e sendo auxiliada por Victoire e Dominique, cujos pais, Gui e Fleur, passeavam pelos jardins. Teddy Lupin, afilhado de Harry, não conseguia olhar para outra direção que não fosse a de Victoire, e o pequeno Hugo perguntava para a irmã o que ela estava lendo.

Harry Potter agora tinha uma família. Mas ele nunca foi, de fato, sem família.

— Achei que não vinham mais!

Eram Ronald e Hermione Weasley, seus melhores amigos, sorrindo enquanto saudavam o casal.

— Não perderíamos por nada — Defendeu-se Harry. — Uma senhora perdeu seus óculos e denunciou aquele fugitivo que procurávamos semana passada, mas era apenas um peru enfeitiçado. Não podemos negar que a estatura era a mesma...
Eles riram e foram convidados por Molly para sentarem, e logo estavam se servindo. Rosa cochichava a respeito de três irmãos, uma ponte e um trato com a Morte com Alvo e Tiago, e Rony os interrompeu, com graça:

— Relíquias da Morte? Ah, qual é, baboseira... Mione, conte-lhes da Cinderela e de sua jornada totalmente baseada em fatos reais!

Aqueles que conheciam o conto trouxa gargalharam, não foi o caso de Victoire, mas Teddy adorou explicar a piada para ela.
Após terminarem a refeição, todos estavam satisfeitos e ouviam um especial de Natal com Celestina Warbeck no rádio de Molly, as crianças brincando com um gnomo atordoado e os pais combinando de irem ao próximo jogo de Quadribol da Inglaterra. Tudo ia bem...

4 de Agosto, 2017.

— Como ontem verificamos parte das celas de nosso setor, só faremos uma pequena ronda às seis horas e depois cumpriremos nosso turno com as etapas rotineiras — disse o moço, fazendo uma pausa ao notar que sua amiga não prestava muita atenção. — Sarah? Ainda está entre nós?

Ela estava absorta em seus pensamentos na altura em que se viu obrigada a voltar para a realidade, vendo seu amigo sorrir. Desde sua chegada em Azkaban que ele repassava suas tarefas, como se estivesse ansioso para terminá-las. Com um sorriso, respondeu:

— Estou, Jonathan. Só cansada por conta do trabalho. Você não?

O rosto descontraído de Jonathan se desfez, cedendo vaga para uma expressão solene. A obsessão dele pelo trabalho era notável desde seu fardamento completo e impecável até seu comportamento pomposo. Possuía olhos negros e cabelos demasiadamente curtos e parcos ao redor das têmporas, apesar de sua juventude.

— Claro que não! É uma grande oportunidade estar aqui, e estamos numa ótima vitrine! Com sorte, nossos superiores reconhecerão nossos esforços e alcançaremos postos elevados! Lembre-se sempre do senhor...

— ... Thomas Chant, que iniciou sua carreira como zelador nesta entediante prisão e atualmente tem influência no Ministério da Magia, idealizando inúmeros projetos na Confederação Internacional de Bruxos — completou Sarah, que conhecia o discurso, com um suspiro infeliz.

Desconsiderando a pouca iluminação, Sarah pôde constatar que Jonathan corou ao término de sua fala. Desconcertado, murmurou:

— Gosto de ter referências...

Temendo desentendimentos, Sarah quis mudar o assunto da conversa:

— Novidades?

Jonathan se recuperou e, sem pensar duas vezes, aproveitou a pergunta:

— Ah, sim, claro! Sabe o velho Frank, do nível inferior?

— Aquele que coleciona ovos de fadas mordentes?

— É. Ele pode ser pirado, mas acabou confessando algo que, pelo que soube, tem total veracidade...

Estavam sozinhos, mas ainda assim Jonathan olhou para os lados, e, ao estar certo de que ninguém espiava, aproximou-se de sua companheira e respondeu adotando um tom fraco e misterioso:

— Um prisioneiro foi encontrado com uma varinha. Ninguém sabe de onde ele conseguiu, a tortura do capitão não funcionou e ele foi levado para um interrogatório em Londres. Dizem que ele pode estar recebendo ajuda de fora. Isso levanta questões interessantes... minhas favoritas são como e de quem.

O silêncio do corredor e a brisa passageira contribuíram para que o clima sombrio estivesse completo. Sarah permaneceu calada, refletindo a notícia que recebera.

— Ei, vocês dois! O intervalo acabou!

O chamado os assustou, que avistaram o portador da voz grave se afastar. Jonathan retomou a palavra:

— Te vejo às seis!

Dizendo isso, retirou-se apressado. Ao estar solitária, Sarah pôs sua mão direita no bolso interno de suas vestes e retirou sua varinha. Deu início a uma caminhada desatenta, seus olhos vidrados sugerindo que lembranças de temporadas difíceis passavam como um filme em sua mente.

"Acalme-se", dizia tentando convencer a si. "Eles estão presos, seria um ato insano se planejassem algo contra nós. Está tudo bem..."

Mudou de idéia sobre tudo estar bem, pois percebeu que andava por uma região suficientemente escura para exigir dela um simples feitiço:

Lumus!

Um foco de luz surgiu na ponta de seu instrumento mágico e revelou um rosto pálido encostado em grades negras. Seu dono tinha cabelos desleixados e sujos, rugas e muitas cicatrizes. Porém, o que promoveu o susto ao ápice foi a risada histérica do velho, que revelou uma voz rouca e falha:

— Que jovem medrosa! Por que está caminhando por lugares tão misteriosos, se é óbvio que não tem bravura?

Desviou sua varinha e devolveu o indivíduo para a escuridão, seguindo sua trajetória, nervosa, o passo acelerando.

— Eu teria cuidado com esse seu rostinho bonito — insinuou o detento. — Posso não ter êxito, minha idade me faz um inútil! Mas atropelarei aqueles que cruzarem meu caminho. Esteja de sobreaviso!

Sarah retornou para avaliar melhor as condições dele, uma repugnância estampada em suas feições de uma maneira que poucos imaginariam ver numa senhorita de tão pura natureza.

Abriu a boca e tornou a fechá-la, sem saber exatamente a razão. Resolveu ignorar as provocações, quando dedos se fecharam em torno de seu ombro direito, fazendo-a soltar um gemido apavorado.

— Dialogando com o Dashner, Sarah? Não diria que é sensato...

Aliviou-se ao ver que aquela mão em seu ombro pertencia a Raphael Morris, um simpático senhor que trabalhava ali havia anos. Dashner deleitava da surpresa que Sarah tivera, sua gargalhada ecoando pelo corredor. Ruborizada, Sarah resmungou um "vamos" e brevemente saíram de lá.

Sua mente estava repleta de perguntas, e não conseguindo organizar tudo numa ordem de importância, fez a primeira que escapou de seus lábios:

— Há quanto tempo o Sr. Dashner está aqui?

— Mais do que eu posso contar, minha querida.

Raphael era bondoso, mas tratava os presos como lixo, sendo surpreendido chamando estes de "escória" ou "ralé" frequentemente, então Sarah tomou cuidado ao medir as palavras:

— E o que ele fez?

O experiente guarda coçou o queixo e tirou sua dúvida com relutância:

— Era especialista em tortura. Estraçalhou famílias por ordens de Você-Sabe-Quem. Era um vingador, na verdade. Assassinava os filhos dos casais que importunavam a ele e seu mestre quando completavam sete anos.

Sarah estremeceu e não perguntou mais nada. As seis horas chegavam e eles se despediram, a ronda final seria realizada em instantes, como anunciara Jonathan.

5 de Agosto, 2017.

Na pequena ilha do Mar do Norte, a prisão de Azkaban era iluminada por relâmpagos e pelas chamas à prova d'água que guardas improvisaram em tochas negras. A tempestade era acompanhada de forte ventania e ondas gigantescas golpeavam rochas de igual tamanho. Fazendo pouco caso de todo este estardalhaço natural, os prisioneiros já adormeceram, ou pelo menos era o que pensavam os rígidos guardas do local.

Sarah tentou, mas não esqueceu da cena que presenciou ontem, motivo pelo qual arranjou pretextos para não andar sozinha durante toda a noite. Neste momento, conversava com Jonathan e Raphael sobre quadribol, mesmo que estivesse mais ouvindo que participando do debate:

— Estou dizendo! Os Falmouth Falcons levarão a taça! O goleiro não é dos melhores, costuma deixar passar goles fáceis, mas eles têm um ataque e um apanhador perfeitos!

— Caro Jonathan, é provável que os Falcons não sobrevivam aos formidáveis batedores do Ballycastle Bats, que terão a honra de enfrentar na próxima rodada. Além disso, os Kenmare Kestrels também são concorrentes de peso, têm uma equipe completa. Tenho pena é do Chudley, prevejo uma nova lanterna para os coitados.

Jonathan riu e concordou.

— Se bem que pelo salário, adoraria defender as cores do Chudley.

Um grito de agonia cortou a paisagem, amedrontando os três, que pararam bruscamente e empunharam suas varinhas em reflexo. Ouviram outro grito, parecia vir da mesma pessoa, contudo, enfraquecido.

— O que foi isso? — Questionou uma Sarah abalada, relembrando seu encontro com o prisioneiro no dia anterior.

Num estrépito, grades de todas as celas foram arremessadas de dentro para fora. Seus residentes saíram vagarosamente, o triunfo marcado em seus sorrisos, que eram esquisitos, talvez por não praticarem esta ação há anos.

O trio engoliu em seco quando um deles fez sinal para que o cercassem. Obedientes, os recém-libertos envolveram seus antigos opressores. Riam da sorte que tinham, afinal, estavam em nove e seus adversários em um terço disto, sem mencionar que a sede de vingança pelos tempos em que foram humilhados por homens como Raphael Morris estava vindo à tona.

Rodeados, Jonathan e Raphael procuravam uma saída, mas Sarah se ocupava conferindo que os rebeldes estavam armados. O que deu as ordens iniciais aos seus cúmplices desdenhou:

— Você não me parece tão durão sem grades entre nós, Morris.

A veia na têmpora de Raphael latejava e seus lábios tremiam, mas ninguém arriscava se a causa seria raiva, frio ou medo. Sarah sabia que a terceira possibilidade era inválida. A personalidade de Raphael conservou um temperamentalismo jovial, e imediatamente respondeu, não se intimidando:

— Você me parece valentão agora que está em superioridade numérica, Cohen, seu cleptomaníaco de quinta...

O sorriso de Cohen amarelou. Sarah cutucou seu colega, tentando indicar que a hora não era boa para provocações, mas não tinha certeza se ele havia entendido o recado.

— Poupe-me! — Disse Cohen, estendendo sua mão livre. — Quero as varinhas!

Foi quando escutaram passos apertados no andar superior, que em seguida ocuparam as escadas. Os presentes prenderam a respiração, uma vez que não sabiam de que lado estavam os reforços que se encaminhavam para o palco da reviravolta. Então vultos desceram as escadas e marcharam cautelosamente. Uma das tochas iluminou o líder de um exército reduzido, Peter Underwood, chefe de Sarah e Jonathan. Os guardas encurralados trocaram olhares rápidos com seus salvadores e os criminosos entre si, aflitos.

— Ponham as varinhas no chão, bem como os seus itens mágicos! — Comandou Underwood, não perdendo seus oponentes de vista.

Cohen riu daquilo, acompanhado por uma parcela de seus comparsas. Divertido, desafiou:

— Acredita mesmo que faremos o que você manda?

— É só um procedimento padrão antes de mandá-los para a jaula... — Pela segunda vez, o prazer de Cohen sumiu. O comandante avançou e seus aliados o seguiram. — AGORA!

Raphael agarrou os braços de Sarah e Jonathan e os abaixou no exato momento em que feitiços eram pronunciados e clarões de diversas cores infestaram a área. Juntos, rastejaram para fora da confusão e entraram numa cela. Por não estarem na mira de encantamentos, levantaram-se.

Por mais que vissem as celas do lado de fora, elas nunca foram tão deprimentes. O Profeta Diário tinha exemplares jogados pelo solo empoeirado, uma cama estava abaixo de uma janela minúscula com barras de metal e nada além.

— Sarah, é perigoso ficar aqui... — Começou Raphael, embargado. — Jonathan, escolte-a para algum lugar onde seja possível aparatar e certifique-se de que ela ficará em segurança!

— Mas... — Desnorteada, Sarah olhou de Jonathan para Raphael. Meneou a cabeça, demonstrando sua incredulidade. — Mas eu quero lutar! Quero ajudar!

Raphael insistiu, tentando ao máximo dissipar o ar soturno que adquirira.

— Haverá tempo para batalhas, acredite em mim! Mas deve aprender a recuar quando é necessário! Vocês são apenas novatos, não estão preparados para isso... estamos lidando com bruxos malignos hoje à noite, bruxos que não hesitam em matar!

Ele estava prestes a sucumbir, o que era raro. Possuía vários argumentos convincentes, mas a ansiedade de citá-los obstruiu a passagem de todos eles por sua garganta.

— Posso contar com você, Jonathan?

Jonathan também aparentava estar indignado por ser tachado de "novato" e ser repreendido daquele jeito, mas a opinião de Raphael era de imensa relevância para ele, o que o deixou duvidoso. Após desvendar o resultado de seus cálculos mentais, sua face foi clareada com a determinação munida de conformismo.

— Sempre.

Raphael ficou satisfeito, mas só atravessara metade do percurso. Voltou-se para Sarah, que se deu por vencida e disse, de má vontade:

— Claro...

— Agradeço, garotos. Vamos...

Raphael foi o primeiro a sair, tomando o rumo da direita. Sarah pensou em desobedecer e entrar na luta, mas Jonathan segurou sua mão firmemente e a puxou para a esquerda, onde teriam acesso às escadarias.

Enquanto desciam os primeiros degraus, Sarah olhou de relance para trás e enxergou Raphael duelando com uma dupla que visivelmente perdera as habilidades de combate com o decorrer do tempo. Antes que sua visão fosse bloqueada, viu uma moça tão jovem quanto ela indo auxiliar Raphael, e isso a fez concluir que fugir, mesmo que acatando ordens, não estava sendo uma atitude célebre.

Finalmente desceram os degraus, ainda escutando os estampidos ao longe e mais gritos de dor. Jonathan não deixou de apertar a mão de Sarah por alguma razão. Continuaram andando cuidadosamente, o que foi uma boa escolha, pois se estivessem dois passos adiantados, teriam explodido junto com a parede de formação rochosa. Atemorizados, retrocederam.

— Odeio o mar — Disse a voz fanhosa de uma mulher que agora adentrava o corredor. — Estamos atrasados?

— Não. Parece que está começando...

— Espero que tenham deixado um pouco para nós!

Sarah e Jonathan retrocediam sem alarde, os invasores ainda não perceberam a presença dos dois. Estavam chegando perto de um escritório, cuja porta estava escancarada. Porém, um passo em falso e pequenas ondas se formaram a partir do leve pisar de Jonathan numa poça, e a aguçada percepção dos opositores não fracassou.

Estupefaça! — Disseram três bruxos em conjunto, os três errando o encantamento por milímetros.

Os alvos empurraram a porta e penetraram uma sala espaçosa, cheia de pergaminhos, mesas e pastas, e se esconderam atrás de uma escrivaninha, procurando controlar a respiração agora arquejante. A mulher com aversão ao mar chutou a porta e seus cupinchas entraram em seu encalço. Um deles zombou, em falsete:

— O Ministério anda empregando funcionários escorregadios ultimamente, não? Lembro daqueles bobocas em Surrey. Três chefes de departamento. Nada difícil. Adorei torturá-los...

Foi o suficiente para Jonathan dobrar-se e se revelar, lançando um feitiço estuporante e acertando em cheio o zombeteiro. Os comparsas miraram na direção do guarda:

Rictusempra!

Protego!

Expelliarmus!

Apesar de repelir o primeiro golpe, fora desarmado em seguida, e embora Sarah tenha se levantado rapidamente, sofrera o mesmo ataque e perdera sua varinha. Era o fim.

— Últimas palavras...?

Sorridente, a rival ergueu sua varinha para o alto como um carrasco está prestes a decapitar um criminoso, a vitória cintilando em seus olhos frios.

— Não os meus garotos!

Raphael Morris segurava um pedregulho e o bateu com força na nuca daquela que em breve assassinaria os jovens, e com um reflexo invejável, apanhou a varinha da mesma e apontou para o outro criminoso, que era um tanto lerdo, estuporando-o.

Posteriormente, sem tempo para comemorações, sem tempo para parabenizar as habilidades de Raphael, sem tempo para suspirar em alívio, um clarão de luz verde inundou o o aposento. Raphael dobrava seus joelhos, seu olhar vidrado, uma agonia crescendo nos corações de seus pupilos. Quando o guerreiro caiu por completo, o prisioneiro Dashner estava lá, com um sorriso trêmulo. Não ousou ficar por mais tempo e fugiu, enquanto Sarah e Jonathan corriam em direção ao senhor que tanto respeitavam e amavam, o crepitar do fogo nos archotes e os soluços de Sarah trabalhando juntos no que seria o último som da noite.
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MensagemAssunto: Re: Enredo do RPG Armada de Hogwarts   Enredo do RPG Armada de Hogwarts I_icon_minitime10/11/11, 12:26 pm

— Capítulo dois —
Horcruxes e Relíquias da Morte

6 de Agosto, 2017.

A chuva diminuíra, seus frágeis pingos caíam sobre o teto de um casebre localizado numa clareira. Era madrugada e a habitação estava enchendo constantemente. Em fila, pessoas magras e descuidadas trajando vestimentas em frangalhos atravessavam a porta de entrada, já desobstruída e sua abertura preenchida por uma fina camada de água ondulante.

Uma coruja piou de um ponto da obscura floresta ao passo em que três indivíduos passaram pela barreira líquida do esconderijo. O próximo adiantou-se, as mangas de sua camisa assimétricas e calçando apenas um sapato. Assim que entrou em contato com o empeço, foi jogado violentamente por uns bons quatro metros, dispersando a fila e aparado por dois homens encapuzados. O mais alto levantou a voz:

— Não é Comensal, eh? Para sua sorte, estamos recrutando. Qual o seu nome?

— T-Thomas... Thomas Cooper...

— Certo, Thomas. Pode nos seguir e ser tatuado com a Marca Negra ou morrer, você que sabe.

Sem cogitar muito sobre as opções, Thomas Cooper caminhou até uma clareira vizinha, onde outros novatos estavam sendo presenteados com a Marca Negra. Viveu como vigarista, contudo, não se sentia orgulhoso por se tornar um Comensal da Morte, afinal de contas, sabia que isso só estava acontecendo por eles realmente precisarem de sangue novo, e não por acharem que era competente.

• • •


Uma digna dona de casa diagnosticaria o interior do lugar como inóspito. Havia janelas quebradas com cortinas rasgadas e muitos estavam de pé, fato ocasionado principalmente pela falta de espaço e pela insuficiência numérica de cadeiras. A maioria dos ocupantes era magra e descuidada, com roupas sujas, esfarrapadas e encharcadas, entretanto, compartilhavam única felicidade, alívio e satisfação. A minoria era vestida por longas capas de viagem e seus componentes pareciam exaustos. Um destes desocupou um dos assentos e com o indicador, iniciou uma contagem.

Quando concluiu a tarefa, dirigiu-se a um homem isolado dos demais e murmurou, apreensivo:

– Estão aqui, senhor.

O locutário, em contraste, usava roupas luxuosas que combinavam com um corte de cabelo comportado, dando uma formalidade e a leve impressão de que ele poderia estar ali por engano. Seus braços descruzavam à medida em que seus olhos negros voltavam-se lentamente para aquele que destruiu sua monotonia:

– Cuide da hospitalidade de nossos novos aliados, Lencastre. Ademais, encaminhe os outros cinco Recomendados para a sala de reuniões.

Com uma reverência, Lencastre foi à procura dos Recomendados e o seu mestre entrou numa saleta do lado oposto. Ela não era diferente do resto da casa, exceto por uma mesa rodeada por sete cadeiras e suportando um recipiente com inscrições peculiares em seu centro, cintilando com uma débil luz esverdeada percorrendo seus contornos. Um rato assustou-se com a súbita entrada do invasor e correu apressado para sua toca numa das paredes.

Lencastre apareceu com os convidados, e sentaram ao gesto do anfitrião, que não imitou o ato. Fitou os semblantes dos quatro homens e das duas mulheres antes de falar com firmeza:

— As Relíquias da Morte. Três Relíquias de inigualável poder atravessando gerações advindas de três astutos irmãos. Quem ousaria sugerir que eram mais que uma lenda? Um conto infantil?

Passou a rondar a mesa, sem perder de vista as faces iluminadas pelos archotes da sala.

— A Varinha das Varinhas, a Capa da Invisibilidade e a Pedra da Ressurreição são armas extraordinárias, isto é inquestionável. Embora todos saibam os efeitos de cada uma, poucos conhecem o verdadeiro significado da expressão "Senhor da Morte". Tal sujeito não apenas vence a morte, meus caros, mas também a controla. Manejar a morte. Imaginem...

Silêncio. Respirar era um crime. Evidentemente, a reunião era esperada há bastante tempo, e agora, dado o estopim, aqueles sete planejavam a segunda etapa de algo grande.

— As Relíquias são partes de um quebra-cabeça. Se aglomeradas na localização exata, benefícios inéditos serão concedidos ao realizador desta façanha. Um exército estará à disposição deste, algo mais poderoso que os Inferis, suficiente para concretizar nossos objetivos.

O recipiente na mesa tremeluziu, e nele caíram todos os olhares. Um dos Recomendados endireitou-se na cadeira, o desejo transformando suas feições.

— Nos últimos meses, discutimos o uso e as funções das Horcruxes, salientando os desconhecimentos destas artes e de como poucos ousaram procurar aventura nelas. A princípio, inserir parcela da alma em objetos ou em criaturas é a funcionalidade de tal arte. Mas a alma é mais complexa que isso. Não simplesmente se desvanece.

"A alma talvez seja o elemento mais poderoso já criado. E ela deixa rastros. Tom Riddle nos deixou restos de sua alma, amigos. Sete partes. Nada fáceis de recolher. Restauradas com mais sangue derramado do que em todas as guerras de que ouvimos falar e de que presenciamos. Com a sensibilidade de magos como Merlin.

"E assim recolhi estas sete partes. Descobrindo onde as Horcruxes de Riddle foram geradas, e onde foram eliminadas. Princípio e fim de mãos dadas desafiando a eternidade. Os mortos? Seus descendentes se juntaram a eles. Um novo propósito está surgindo. Um novo poder.

"Um sétimo de suas habilidades e sabedoria para cada um de nós! A nós, amigos!"

E assim dizendo, apontou sua varinha de madeira negra e pontiaguda para o caixote, descerrando-o e revelando sete esferas comportando estranhas nuvens densas da cor emanada há alguns minutos. Uma delas estava quebrada, e as restantes passaram pelo processo. Os presentes ficaram de pé enquanto acompanhavam o rompimento dos globos. Quando tal ato teve conclusão, os conteúdos se dirigiram aos outros seis Comensais numa tênue linha de fumaça, e quando atingiram seus novos receptáculos, brilharam fortemente em seus seios esquerdos.

— Regozijem!

Muito longe dali, Harry Potter despertava com uma imensa queimação em sua cicatriz em forma de raio.
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MensagemAssunto: Re: Enredo do RPG Armada de Hogwarts   Enredo do RPG Armada de Hogwarts I_icon_minitime10/11/11, 12:28 pm

— Capítulo três —
Cartas e Recortes
6 de Agosto, 2017

O Profeta Diário
REBELIÃO EM AZKABAN

Na noite passada, a prisão de Azkaban recebeu um duro golpe ao ser palco de uma rebelião em massa com organizadores ainda desconhecidos. Os prisioneiros de todas as masmorras do local estavam armados com varinhas e surpreenderam os guardas que lá atuam desde o mandato do Ministro da Magia Kingsley Shacklebolt.

Num determinado minuto, ainda não divulgado com exatidão, as grades das celas foram arrebatadas pelos prisioneiros, que estavam munidos de varinhas e, estando em maioria, cercaram seus opressores e deram continuidade ao plano de fuga. Estima-se que trinta e sete tenham escapado, vinte e oito deles ex-Comensais da Morte (leia mais na página 11).

Embora os esforços dos guardas tenham contido parte dos presos, não foi o suficiente para evitar assassinatos (confira a lista de mortos na página 6), como o de Raphael Morris, um antigo e respeitável funcionário, e o de Newt Herbert, um dos capitães da operação.

Os infratores detidos participarão de interrogatórios no próprio Ministério, e, como alguns alegaram ignorância quanto ao processo de formação do ocorrido e outros se negaram a dar mais informações, rumores dizem que a aplicação do
Veritaserum, ou “Soro da Verdade”, será feita.

Enquanto isso, o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Samuel Burwell, continua desaparecido e sua participação no corpo docente desta temporada não está confirmada. O caso está sendo associado ao fato de Azkaban. O novo diretor de Hogwarts (devido ao falecimento do mais recente) ainda não foi anunciado.

O incidente faz a comunidade mágica questionar a eficácia do novo sistema carcerário, e a insegurança domina as moradias bruxas.
O Profeta Diário aconselha a tomarem medidas de segurança radicais até que os Aurores e o Ministério da Magia providenciem soluções para o episódio.

1 de Setembro, 2017.

O Profeta Diário
DIRETOR E PROFESSORES ANUNCIADOS DURANTE O BANQUETE

Como O Profeta Diário tem noticiado, o cargo de diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts permanece desocupado, assim como as matérias de Defesa Contra as Artes das Trevas, Transfiguração, Runas Antigas, Astronomia e, entrando na lista, Herbologia, pois o atual professor desta matéria, Neville Longbottom, aceitou um convite para uma excursão mundial com os maiores herbologistas da atualidade. Para seu lugar, o ex-professor recomendou Eduarda Longbottom, sua prima.

Caso esteja desatualizado, caro leitor, os professores destas disciplinas, com a exceção de Longbottom (matéria completa na página 7), desapareceram misteriosamente nas últimas semanas. O Ministério da Magia prossegue com suas buscas, porém, pouco progresso vem sendo atingido nas operações.

Hoje, primeiro de Setembro, os estudantes embarcaram no Expresso de Hogwarts, na estação de King's Cross, às onze horas, como de costume, e, embora as famílias bruxas estejam apreensivas quanto ao ensino desta temporada, todas elas foram irredutíveis ao decidirem confiar seus filhos ao sistema educacional.

Ainda nesta manhã mágica, entramos em contato com um funcionário do Ministério que prefere não ter sua identidade revelada, mas convicto de que, ao anoitecer, o novo diretor e os professores substitutos serão anunciados e estarão ocupando seus respectivos lugares em sua mesa durante o banquete desta noite, quando os primeiranistas serão divididos entre as casas pelo Chapéu Seletor.

A redação deseja sucesso aos novos funcionários do castelo e bons estudos aos alunos e que, nestes tempos sombrios, o poder do saber possa iluminar um pouco mais as possibilidades de solução para todos nós.

1 de Setembro, 2017.

Os arredores de um bar londrino denominado O Caldeirão Furado eram tonalizados de um róseo-dourado intenso motivado pelo crepúsculo, suas nuvens fibrosas e nada consistentes aparentando enroupar a imensidão celeste com um véu majestoso. Sentados numa mesa da mesma estalagem, um quarteto aguardava paciente, uma carta sendo o único material em cima do móvel.

"Ministério da Magia, Gabinete do Ministro
Quinta-feira, 31 de Agosto

Harry Potter,

Os ataques ao corpo docente de Hogwarts não cessarão tão cedo, e, como sabemos, com o ano letivo iniciando no primeiro dia de Setembro, não apenas os profissionais estarão correndo sérios riscos, mas também os estudantes que ali se habitarão por quase um ano.

As informações que preciso repassar são confidenciais, portanto, é de total inconsequência listá-las numa carta. Por favor, convide Ronald, Hermione e Gina para uma pequena reunião ao fim da tarde do mesmo dia de volta às aulas, no
Cadeirão Furado.

Kingsley Shacklebolt."


E assim aconteceu. Em meio a olhares intrigados pousando sem muita discrição neles, Hermione e Gina levantaram-se e foram dialogar com Ana Longbottom, dona da hospedaria e antiga colega de escola. Ronald brincava com uma rolha de garrafa de cerveja amanteigada, permitindo a Harry concentrar-se nas imagens desconexas que tivera num sonho recente.

Confiara este segredo a seus amigos e a Kingsley. As visões, mesmo que com mais languidez, fustigavam suas noites de sono, interrompidas e com dificuldade retomadas.

O alarido rendeu-se à comparência de um homem austero que atravessava um grupo de bruxas embasbacadas e se aproximava de Harry e Rony com um sorriso labial. As mulheres abandonaram Ana em seu balcão com uma breve despedida e tomaram o rumo adotado pelo visitante.

Cumprimentos terminados, pediram cinco bebidas e o Ministro disse:

— Bom vê-los. Hoje, proporei alternativas mais do que informarei. Os tempos estão difíceis, e somados ao seu sonho, Harry, acho que devemos convocar a Ordem da Fênix uma vez mais.

— De acordo, Quim — Assim como Harry, os outros aprovaram. — O número 12 do Largo Grimmauld está disponível e precisará de uma boa limpeza. Será como nos velhos tempos.

A frase não era animadora nem para aquele que a proferiu. Em geral, limpar aquela casa deixava brotoejas e hematomas diversos pelo corpo, alguns permanentes. E para piorar, havia o retrato da Sra. Black.

— O diretor e os professores de Hogwarts continuam desaparecidos — Relembrou Kingsley, com um traço de inquietude. — E por uma razão especial. Os Comensais da Morte querem "Potter" no castelo, ou continuarão sequestrando e atacando inocentes. Descobrimos ontem, quando forçamos um deles a beber Veritaserum.

Pessoas desciam as escadas que levavam aos quartos d'O Caldeirão Furado, o jantar estava sendo servido e o estabelecimento passou a recender a alimentos apetitosos. Nenhum deles articulara uma resposta até o momento.

— Mas... — Balbuciou Rony. — É loucura, não é? Digo... Harry precisa estar ao lado dos Aurores agora mais do que nunca, não é?

— Não discordo — Admitiu o Ministro. — Mas os Comensais da Morte estão agindo com uma eficiência jamais vista na última década. Harry Potter, você deseja tornar-se diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts até que a hoste das trevas seja detida?

Harry, que permanecera sem falar, apenas balançou a cabeça positivamente. Se o sonho que tivera naquela noite fosse verídico, precisava proteger o túmulo de Alvo Dumbledore, que, assim como o corpo do mestre, guardava a Varinha das Varinhas, uma das Relíquias da Morte desejadas pelos Comensais. Kingsley prosseguiu:

— Conseguimos extrair uma informação acerca de uma profecia. O Ministério averiguou isto e descobriu que ela existe. Ela diz que o quinto ano a partir do regresso do Eleito a Hogwarts revelará dois jovens com magia inimaginável, vista apenas pelos protetores subterrâneos, e que acarretarão no fim ou na vitória dos sete Guerreiros das Trevas.

"Gina, Ronald e Hermione. Precisamos proteger estas duas crianças. É por isso que, mesmo que quebrando as tradições, oferecemos a vocês, antigos discípulos de Gryffindor, os cargos de Diretora da Grifinória, Diretor da Sonserina e Diretora da Corvinal, respectivamente. Assim que descobrirem os portadores destes poderes, é necessário respaldá-los para que não sejam prejudicados por uma guerra. Já ocupando seu posto, há um Diretor da Lufa-Lufa digno de confiança."

Aceitaram os cargos oferecidos, aflitos com a profecia e com os perigos que dois adolescentes estavam destinados. Quim concluiu a reunião:

— Desta forma, estão livres para lecionarem Defesa Contra as Artes das Trevas, Runas Antigas, Transfiguração e Trato das Criaturas Mágicas, pois Hagrid estará atarefado com uma missão especial sobre gigantes. O mesmo cabe a Binns, que estará pesquisando mais sobre os tais Guerreiros, portanto, estará ausente por um tempo. Desta vez, o guarda-caças estará acompanhado em grande número, não se preocupem. Bem, minha hora já deu. Boa sorte, garotos!

E se foi. Antes de fecharem a conta, discutiram quem lecionaria as matérias vagas. Em unanimidade, Harry ficou com Defesa Contra as Artes das Trevas. Gina adotou a disciplina de Trato das Criaturas Mágicas, alegando que criaturas enormes e assustadoras eram mais simpáticas que Runas Antigas, disciplina adotada por Hermione, juntamente com Transfiguração. E Rony, assustado, acabou com Astronomia, mas com a promessa de que a esposa o ajudaria a ministrar as aulas.
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